Tu!

“Há lugares que são pequenos abrigos para onde podemos sempre fugir”


Só tu que sempre estás
Onde ninguém consegue ir,
E destróis como ninguém faz
Meus medos, dor e (in)seguro sentir.

Só tu, Menina-Mulher
Com tanto, tanto amor,
Que muita gente quer,
E que eu conheço de cor.

Só tu que ninguém compreendeu,
Nem a dor que sentias
Entendes tal sofrimento meu
Fascinas e aqueces os meus dias.

Só tu… presença, voz, mágica alegria,
Com qualquer mundo sempre a teus pés,
(Ultra) Passas em segura harmonia,
O Tudo, O Nada e o revés.

Só teu, até esse “mau-humor”
Atrai e captura,
Envolve em intenso calor,
E desemboca em açucarada doçura.


Mais uma vez, para TI, que conheci menina, que vi crescer rapariga e que conheço mulher…. 11 anos é (muito) pouco tempo para admirar tanta riqueza!