sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Entardecer ao Tejo

Enfraquece o Sol e o meu vigor
Pássaros chilreiam em agitado corrupio
Brilhante prateado, enorme esplendor,
Reflexos calmos do Tejo - o meu rio!

Ouve-se do Carlos, o de Lisboa,
Um fado que aconchega.
Palram-se letras, a velha “canoa“!
E sente-o coração que sossega.

Entardece tranquilo mais um dia!
Tecto imponente, esta ponte!
Trocam-se distantes palavras em terna alegria.
“Onde estás?” – “Estou a monte”…

Resfria soalheira, a suave tarde
Deixa para o regresso.
Em paz, harmonia, sem alarde,
Viver a vida é tudo o que peço!

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