Abraça-me, Abraça-me mais esta noite,
Tu que nada pedes.
Abraça-me forte, só tu que não cedes,
E abala-me em frio e seco como em menino um açoite,
Abraça-me sem dúvida daquele amanhã,
Nem medo do que, triste, foi passado.
Tu que esgravatas em suave afã
Minhas dúvidas, meus medos, meu pecado…
Abraça-me muito, sem pudor…abraça-me agora,
Minha almofada com nome.
Que esse teu abraço, a qualquer hora
Faz esquecer aquela outra fome…
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Hummmm, naquelas pessoas que nos fazem pensar...
ResponderEliminarMuito bom este poema, muito bom mesmo.